domingo, 30 de junho de 2019

Integrar

Embrião ainda somos todos nós enquanto humanidade! Falta-nos parirmo-nos porque, ainda que na senescência, caminhamos sobre pinguelas, enquanto indivíduos. Falamos muito! Fazemos tão pouco! Mas vale muito, ainda que fizermos pouco – se for fazer de verdade! Pois fazer de verdade é pedido da época, na medida exata em que isto signifique busca pelo melhor para o bem comum. Vivemos um tempo em que as palavras se esvaziaram de seu real conceito. Resgatá-lo também é drama de hoje, ainda que não consciente, pois continuamos falando, às vezes bonito, sem correspondência com a verdade. A retórica brilha em palcos vazios de reais conteúdos.
Relativo à ciência, o assunto em pauta, integrar os diversos pontos de vista é trabalho hercúleo. Envolve acima de tudo nudez de interesses egoísticos. Milhares de textos são publicados por minuto, ditos em nome de pesquisas, muitos dos quais sem eco: só porque não afinam com seu principal objeto de estudo: a vida.

A vida nos mostra que tudo está interligado, profunda e nem sempre silenciosamente conectado. Vimos rompendo com esta conexão dando lugar ao foco na parte desvinculada do todo. Mas já falamos em integração, integridade, integrativo. Falas tímidas ainda que pesem ações que sinalizem este imperioso retorno a serem empreendidas.

O integrare diz respeito ao tornar-se inteiro. E tornar-se inteiro tem a ver com ética. Ética nos remete ao comprometimento, laço, concordância, estabilidade, desenvolvimento, reunião, assimilação e sobretudo respeito à individualidade. Pontos de vista divergem biológica e territorialmente. Isto é fato. Diante de outra pessoa, aquele que a vê não pode ser por si mesmo visto. Tal divergência deve ser sadia, respeitosa com risco de se instalar a desintegração.

Pinçar a palavra Integrativa e aprender a conjugar o verbo que a representa é caminho sem volta e que, no nosso ponto de vista, urge por acontecer.

Na época atual, terão de estar dispostos a quebrar paradigmas os homens, inseridos na comunidade, que se enveredarem pelos âmbitos do real conceito de integração. Porém há de se ter real clareza do cenário, dos atores, das roupagens, das luzes e das sombras e sobretudo do quão desgraçada e não casualmente tão separado tudo isto está. Onde houver imposição de condutas endurecidas pelo tempo o quebradiço prevalecerá.  É preciso ventilação para que o ritmo se instale. Onde não houver ritmo o morto ali estará.

A prática deste conceito certamente irá remetê-lo ao bem-estar tão oníricamente hoje verbalizado. Considerando-se o tamanho deste empreendimento, tendo por base os séculos de destruição do que antes foi inteiro, este alcance está previsto para eras longínquas. Mas acontecerá. A transição é caminho para o íntegro.

Por Ana Maria Silva
Médica CRMSP 60182
Ginecologia e Obstetrícia – RQE 76414
Projeto Médico Pedagógico e Social Sol Violeta
Pautado nos princípios da Antroposofia


quarta-feira, 19 de junho de 2019

Per Donare


“A situação crítica atual…” Essa frase, pronunciada e escrita à exaustão em nosso cotidiano, precisa ser substituída.
Dando asas à imaginação, visualizando nosso planeta como uma gigantesca colmeia ou um belo formigueiro; às vezes sinto que fomos atingidos de maneira brutal por um objeto resistente que partiu, destruiu este sistema da forma como até agora estivera organizado. Somos abelhas e formigas desorientadas, uma nuvem de pessoas sem direção.
No entanto, diferente do comportamento dessas trabalhadoras da natureza que, a partir do seu instinto sabem se reorganizar e o que cada uma deve fazer para ter a sua colmeia ou formigueiro reconstruído, não serão os nossos instintos – exacerbados e intolerantes neste momento - que contribuirão para a reorganização da nossa vida em sociedade. Outro ponto importante nessa analogia: abelhas não poderiam colaborar na reconstrução do formigueiro e nem as formigas poderiam ser solidárias e ajudar as abelhas com suas atividades em prol da colmeia. Se não nos valem os instintos do reino animal, temos na instância humana o recurso necessário. A consciência.
Vivenciar a “alma da consciência” nesta quinta época cultural, etapa do processo de evolução humana na qual nos encontramos - segundo Rudolf Steiner - tem cobrado seu preço e a polarização tem sido uma das moedas utilizadas para efetuarmos esse pagamento.
O caminho para “uma relação livre e individualmente moral consigo mesmo e com o mundo” – nas palavras de Sergei O. Prokofieff, em O significado oculto do Perdão (Ed. Antroposófica) – passa pela compreensão e prática da “entrega total”.
Do latim PER (total) DONARE (entregar, doar), o perdão traz em sua significativa raiz uma ação. E, como toda ação gera uma consequência, a que tipo de ciclo estamos nos referindo? Oferecer a resposta pode ser um caminho que nos leve a outra situação comum da atualidade: a polarização. Eu escrevo a partir de uma ideia, quem lê interpreta a partir de sua compreensão pessoal. Impasse criado. E, por mais que eu aprofunde meus conhecimentos nestes estudos, quem disse que eu tenho a resposta?
Em muitos dos ambientes que frequentamos e a maioria dos temas que abordamos têm sido permeados pela dualidade. Árimã e Lúcifer já estão sentados na sala de visitas e os Asuras estão a caminho.
O legado que Rudolf Steiner deixou à Humanidade, em especial aos que sentiram-se chamados a aprofundar suas vivências e conhecimentos tendo como base a Antroposofia, não escapou dessa polarização. Acredito que não seja coincidência este texto estar sendo redigido quase oito meses depois de minha primeira leitura do livro de Prokofieff. Certo e errado, bem e mal, esquerda e direita têm sido o cerne de discussões dentro da Sociedade Antroposófica e fora dela. Revendo anotações, impressões e refletindo sobre o que gostaria de escrever, fixo-me de forma mais atenta ao prefácio do autor e aos dois anexos que ele contém: a carta-apelo de Marie Steiner à reconciliação e a carta-resposta de Ita Wegman.
A ideia inicial de fazer uma resenha sobre o livro perdeu-se entre a releitura do prefácio e das cartas já mencionadas. O texto profundo do autor traz desconforto por relembrar a responsabilidade que está em nossas mãos: unir, colaborar e perdoar para construir. Atitudes e ações que as abelhas e formigas não podem fazer umas pelas outras e, nem por nós.
Marie Steiner inicia sua carta mencionando os problemas que a Sociedade Antroposófica enfrentava nos idos de 1942 e pergunta: “o que podemos fazer para resgatar nossa substância moral?” Ita Wegman em sua resposta diz o quanto ficou impressionada com as palavras de Marie, pois “são importantes e cheias de possibilidades para o futuro.” Palavras que ainda ecoam em nossos dias.
Nas primeiras páginas, Prokofieff aponta a direção que precisamos seguir na busca de elementos para construir as respostas pelas quais ansiamos. Baseando-se na relação que um discípulo muito próximo a Steiner, Friedrich Rittelmeyer, fez entre a oração que o Cristo nos ensinou e as sete épocas culturais pós-atlante da evolução humana, as palavras que poderão nos servir como guia são: “E perdoa-nos de nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.”
 É no olhar, na escuta, na compreensão, no amparo a esse “outro eu”, tão diverso e ao mesmo tempo tão igual, que reconstruiremos essa nossa grande colmeia – ou formigueiro! - preparando a todos para os desafios das próximas épocas culturais. Seremos coerentes com a máxima, não eu, mas o Cristo em mim nos diversos âmbitos das relações humanas.
Ler ou reler O significado oculto do perdão pode ser um passo nessa direção. O mundo espiritual também agradece.

Sylvia Beatrix Pereira

Aconselhadora biográfica


sexta-feira, 14 de junho de 2019

Desenhando formas: um encontro joanino de transformação e contemplação



Estamos bem próximos de uma grande e alegre festa: São João.
Todos aqueles envolvidos numa comunidade aguardam o mês de junho, época em que as estrelas possam ser lidas no véu celestial devida a limpidez da nossa abóboda; quando a fogueira lança da terra para o céu o sinal, a religação do homem. Época em que o silêncio feito em cada um de nós busca transformar percepções da paisagem exterior e interior num panorama imaginativo, rico em alcance do outro; atravessamos savanas, passamos pelo deserto, encontramos a solidão e nela o silêncio reina como um emblema iniciático do encontro consigo próprio.
A palavra ganha um potencial de recolhimento e expressão gestual do movimento espiritual atuante no homem que assim busca no caminho interior a egrégora crística para devagar anunciar ao mundo seus passos, apagando a heresia da euforia deixando a serena alegria permanecer aquecendo a alma, assim como a fogueira aquece os encontros.
Todo movimento humano expressa uma qualidade plástica e outra musical; as forças do passado se encontram com as forças do futuro. Eis um encontro espiritual também vivido por João Batista e seu povo com Cristo, quando na travessia de regiões inóspitas cantavam e dançavam, exalando a qualidade astral e abrindo caminho para o lastro das pegadas indiciando o rastro do movimento ali vivido.
A qualidade plástica do movimento ao ser rastreado e desenvolvido gera um estado estruturante e revitalizante.
Podemos aproveitar os passos de João Batista, o significado crístico da festa para desenvolver uma compreensão pedagógica da atuação do movimento humano.
As crianças quando chegam no 2º setênio se preparam para a vida escolar. Uma das maneiras mais revigorantes e sanadoras para esse preparo é o ato de desenhar formas. O desenho de retas e curvas em sua composição gera a expressão do rastro do movimento, ou seja uma amostra de como o repouso proveio do movimento.
A ação do desenho possui qualidade plástico pictórica e apela as forças formativas que trabalharam no organismo humano, forças etéricas expansivas durante o 1º setênio, mas também as forças musicais agindo a organizar e vivificar a lei orgânica.
A atuação do desenho de formas se caracteriza pelo traço, expressão contínua do mover-se. Cada ser humano tem sua própria maneira de traçar. O traço se harmoniza e torna linguagem por meio da repetição.
O professor conduz esse trabalho e quando o faz promove a mobilidade interior de suas crianças, isso provoca uma vida cognitiva futura consequente e elaborada de modo maleável e vivaz.
“Tudo que é pictórico que o corpo etérico recebeu em estado de vigília, tende a continuar durante o sono e aperfeiçoar-se. Estimulando e fortalecendo o corpo etérico, este atuará sobre a organização do corpo físico”. (Steiner, 1923)
 O desenho artístico toca a maleabilidade da alma proporcionando uma intensa riqueza de imagens. Esta prática possibilita uma bela metamorfose de ideias, a vida ganha outro tom.
A observação leva ao exercício da imitação e a repetição faz descobrir algo novo, assim mais criativo e o artista será quem se propor a tal exercício.
Assim o professor terá como tarefa transformar todos movimentos mecânicos, desprovidos de alma naquilo que é verdadeiramente humano.
Todo professor que lida com a arte sabe que as habilidades artísticas diminuem nas crianças quando o intelecto se desenvolve. Na escola waldorf o professor deve desenvolver nas crianças o sentimento pelas formas, a fim de que a criatividade vença o intelectualismo precoce.
Quando desenhamos exercícios de simetria com a criança, na qual ela deve desenhar a correspondência, são continuamente ativadas as forças do equilíbrio por meio das quais a criança atingiu a verticalidade, forças que ela desenvolveu ao aprender a andar. É necessário repetir, mas nunca de maneira rígida para que o efeito seja realmente sanador e atuante em direção ao futuro a partir das forças vivas estruturais vindas do passado, como é o caso do nosso corpo físico.
Desenhar formas é salutogênico é curativo e terapêutico além de trazer alegria e criatividade, renovando a cada dia as forças vitais.
 Filippo Brunellechi construtor da catedral de Florença, já na renascença captou a imagem das formas de modo divino quando afirmou: “As linhas são sinais visíveis do gesto de Deus”.
 Podemos usar essa afirmação de Brunelleschi para que o exercício do traçado possibilite a abertura da percepção para o movimento corpóreo, mas também para o movimento dos pensamentos e nessa festa junina podemos contemplar a imagem de Cristo através do gesto de João, então a busca pelo conhecimento não será em vão e sim dotado de um princípio enaltecedor para a grandeza espiritual humana que todos almejam alcançar um dia.

Kátia Galdi

sexta-feira, 7 de junho de 2019

O LANÇAMENTO DA MEDITAÇÃO DA PEDRA FUNDAMENTAL EM 1923


Vamos começar o texto explicando a estrutura do 1º Goetheanum que era chamado Casa de João, ele era um pentágono dodecaedro duplo, símbolo estético da alma humana, e da vida espiritual dos novos tempos e expressava o ser da Antroposofia na Terra, quem entrasse tinha o corpo etérico desprendido um pouco da cabeça e assim através da contemplação das cúpulas e das pinturas o levava a verdadeiras e profundas conexões espirituais. Sentia sua alma no âmbito do querer, sentir e pensar, era um caminho do físico – sensível para o imaginativo – inspirativo.
Na noite de Ano Novo entre 1922 e 1923 a sede da Sociedade Antroposófica no prédio do 1º Goetheanum é queimada, e assim no ano de 1923, Rudolf Steiner, apesar da dor e do luto pelo incêndio, se reuniu com os representantes das Sociedades Territoriais a fim de discutir a reconstrução do prédio, como também a preparação do próximo Congresso de Natal.
Assim, no Congresso de Natal de 1923, onde estavam presentes delegados de diversas Sociedades Territoriais, convidados e aproximadamente entre 700 e 800 pessoas, Rudolf Steiner refunda a Sociedade Antroposófica como Sociedade Antroposófica Geral e assume a sua presidência, e com isso assume também o carma dos Antropósofos.
Esse Congresso de Natal foi de suma importância, pois nele, Rudolf Steiner também dá para a humanidade, pela primeira vez, a Meditação da Pedra Fundamental.
Tão grandioso este ato que Rudolf Steiner se coloca como um sumo sacerdote, o tornando um ato sacramental, pois para essa primeira alocução da Pedra Fundamental não estava presente somente as pessoas apontadas acima, estavam presentes a Trindade Santa, seres das hierarquias e muitas almas do mundo espiritual e almas que ainda iam nascer.
Todos unidos com o objetivo de servir a nova humanidade que estava por vir, foi criada uma semente para ser plantada nos corações dos homens, criando a possibilidade de que almas humanas atuem no mundo com verdadeira força moral a fim de possibilitar a evolução da humanidade,  pois todos foram escolhidos pelo destino para receber a Pedra fundamental em seus corações diretamente das alturas espirituais.
A Pedra Fundamental também é chamada de Pedra Dodecaédrica do Amor, ela é um pentágono que representa o homem em 12 lados.
A Pedra Fundamental é um poesia mântrica composta de 4 partes, as 3 primeiras se relacionam com a alma humana e sua atividade, e a quarta parte se relaciona com  o Cristo, e nela o seres humanos podem se familiarizar com a natureza da do ser vivo Antropos – Sophia.
O trabalho do homem com essa Meditação da Pedra Fundamental é um chamado à consciência, essa é a forma adequada na nossa época para se relacionar com os mistérios e enigmas do espírito.
No 1º Goetheanum a alma do homem era visível através da sua construção e da percepção sensória, da estética, da forma e das cores, mas quem estivesse caminhando dentro dele poderia vivenciar os chamados da alma, pouco consciente ou totalmente inconsciente, a partir da alocução da Meditação da Pedra Fundamental por Rudolf Steiner, esse caminho para dentro da alma tem que ser feito conscientemente.

1-    Os três âmbitos da alma
Na Pedra Fundamental existe a relação entre as três atividades anímicas, o querer, o sentir e o pensar, com as três esferas orgânicas da constituição do corpo do homem, metabólico – motor, rítmico e neuro–sensorial e assim a alma se reconhece no tempo, no espaço e na eternidade.
Na primeira chamada na Pedra Fundamental diz:

“ Alma do homem
Tu vives nos membros”

Quando a alma humana vive e se reconhece nos membros, ainda que vivendo inconscientemente, ela percebe que não está sujeita às leis físicas e mecânicas da Terra, mas ao movimentar os membros, a alma pode através do trabalho da meditação penetrar no mundo do etérico – o querer.

Na segunda chamada na Pedra Fundamental diz:
                                      
“ Alma do homem
Tu vives no pulsar de coração e pulmões”

Quando a alma humana vive e se reconhece no pulsar de coração e pulmões, aí se dá alternância entre a morte e a vida na respiração, assim podemos dizer que tudo que vive pulsa, tem ritmo é o sentir.

Na terceira chamada na Pedra Fundamental diz:
                                      
“ Alma do homem
Tu vives na cabeça em repouso”

A alma humana tem que  ter calma interior, praticar meditação  e um momento de recolhimento para poder adquirir um conhecimento consciente destas vivências anteriores da alma, através do pensar. 
2-    Os três exercícios meditativos
“ O recordar do espírito”
O ser humano tem que desenvolver a prática da recordação através do exercício diário da retrospectiva dos fatos e atos praticados durante o dia, só que do fim do dia para o início dele, e com o tempo podemos recordar até as épocas culturais anteriores da Terra.
“O ponderar do espírito”
Essencialmente a prática da meditação e quietude interior.
Os conteúdos espirituais contidos no estudo da antroposofia não devem ser estudados a partir do intelecto, mas sim pela meditação para que esses conteúdos se tornem vivos.
“ O olhar do espírito”
Essencialmente a quietude dos pensamentos, a fim de nos levar a esfera de Micael, como portador da inteligência cósmica, para alcançar um pensar verdadeiro e livre.
Esses três exercícios proporcionam ao ser humano a compreensão viva da sua própria organização trimembrada em corpo, alma e espírito, e assim vivenciar que a sua essência é uma ideia divina.
3 - A força da Trindade Santa
Na força de Deus–Pai o ser humano sabe que é criação divina, isto é filho de Deus.
Deus–Filho, o ser humano sabe que não existe a morte, Cristo mostra que pode transformar a morte em vida.
Deus-Espírito dá ao ser humano a possibilidade de acordar nos pensamentos do mundo do espírito.
No final da terceira parte Rudolf Steiner faz uma referência aos quatro pontos cardeais para que todos os seres humanos o ouçam a partir da sua própria vontade.
4 - A quarta parte
A quarta parte faz referência ao nascimento de Cristo ou o Mistério do Gólgota como fato cósmico caracterizado como “virada dos tempos”. A luz que adveio do Cristo, a luz divina do mundo, o Cristo-Sol, que pela luz do amor aquece os corações dos seres humanos, e pela luz da sabedoria ilumina as cabeças dos seres humanos.
Por fim, Rudolf Steiner sabiamente diz a todos os presentes naquele Congresso de Natal de 1923, tão importante para toda a humanidade.

“E o solo certo onde devemos assentar a Pedra Fundamental de hoje, o  solo certo são nossos corações em sua harmoniosa cooperação, em sua boa vontade, permeada de amor, para levar em conjunto o querer antroposófico pelo mundo afora”

E complementando com as palavras de F.W. Zeylmans van Emmichoven:

“Tal como o primeiro Goetheanum se ergueu das forças do duplo pentágono– dodecaedro, que foi assentado em solo rochoso, assim a construção espiritual da Sociedade Antroposófica Geral, com  a Escola Superior Livre, devia crescer agora a partir das forças da Meditação da Pedra Fundamental.”

A partir do Congresso de Natal de 1923, criou-se a possibilidade de que o mundo possa se tornar um templo onde almas humanas possam viver e atuar a partir da força da Pedra Fundamental.


Rita Paula Wey Nunes da Costa

 Foto feita no Goetheanum em outubro de 2010.Valmir Neves

Tema de Reflexão do Mês

Escolhemos um tema como base de reflexão que será iluminado por profissionais de diversas áreas segundo seu olhar e suas vivências. Colaborações e comentários são bem vindos!

Iniciativas Antroposóficas na ZN

Escola Waldorf Franscisco de Assis (11) 22310152 (11) 22317276 www.facebook.com/EscolaWaldorfFransciscoDeAssis

Projeto Médico Pedagógico e Social Sol Violeta (PMPSSV)

Casa da Antroposofia ZN Rua Guajurus, 222 Jardim São Paulo (11) 35699600