domingo, 29 de dezembro de 2019

Qual é o seu ritmo?


O ritmo está presente em todas as esferas da vida, podemos observá-lo nas estações do ano e até no inspirar e expirar da nossa respiração. O ritmo faz parte de um movimento orgânico, fluido, harmonioso que, ao ser respeitado, nos traz vitalidade e saúde.     
Faz parte do processo de autoconhecimento reconhecer e cuidar do próprio ritmo, para isso é essencial nos observar e perceber o que nos faz bem e o que é saudável para nós. É uma prática de autocuidado aprender a sentir e a ouvir as mensagens sutis que nosso corpo nos dá, para que assim ele não precise gritar através do mal-estar e da doença.  
Nosso corpo conversa conosco, precisamos silenciar e aquietar para saber o que ele quer nos dizer. Nosso coração fica quentinho quando fazemos algo que nos faz bem, aperta quando um algo contraria aquilo que é importante para nós. O corpo também diz quando necessita de descanso, tentar negligenciar essa necessidade básica certamente não será sustentável, pois faz parte do ritmo o equilíbrio natural entre pausa e movimento.    
Cuidar do sono, do relaxamento, do trabalho, do estudo e da alimentação são formas de se atentar para esta organização interior. Quando nos desconectamos dessa ordenação, podemos passar por estados de ansiedade e estresse, como um pedido do nosso corpo para voltarmos ao nosso eixo.
Sim, há um desafio em equilibrar nosso ritmo interno com o ritmo externo, que muitas vezes é ditado pela velocidade, pela alta performance e por uma produtividade que beira a exaustão, na chamada “sociedade do cansaço” conforme muito bem descrita pelo filósofo e escritor Byung-Chul Han.     
Em tempos nos quais cronicamente se diz “estou correndo” como um certo sinônimo de status e sucesso, é sábio nos conectarmos com o nosso estado de presença, olharmos para dentro e consultarmos se esse script externo está condizente com o nosso tempo interno, com os nossos valores e estilo de vida.
Caso, nessa pesquisa interna, você sinta que necessita fazer ajustes, novos combinados com você mesmo e com quem está ao seu redor para encontrar a sua cadência, encontre sua forma de fazê-lo.
Quanto mais vivermos em sintonia com este pulsar que naturalmente se expande e se contrai e nos mostra quando é tempo de ir e voltar, acelerar e desacelerar, encontraremos nossa própria sinfonia.      
A fala de Brené Brow abaixo me faz lembrar o significado da palavra coragem, isto é, agir com o coração, aquela parte em nós que vai nos guiando de forma genuína para o que realmente necessitamos.
“Requer coragem dizer sim para o descanso em uma cultura onde a exaustão é vista como um símbolo de status.”

Andressa Miiashiro
Psicoterapeuta, orientadora de carreira e facilitadora de grupos.
www.lotustalentos.com.br

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Nova consciência


A humanidade para o seu desenvolvimento já passou por várias épocas culturais, vamos destacar a terceira época, a egípcia, que desenvolveu a alma da sensação, na quarta  época, a grego – romana, desenvolveu a alma do intelecto ou da razão, e agora estamos na época quinta, a europeia, e devemos desenvolver a alma da consciência. Desde 1413 a humanidade adentrou a este período da alma da consciência.
Anteriormente, no período da alma da razão, a humanidade aprendeu o pensar lógico e racional, a partir da observação     exterior, e isso foi muito importante para as descobertas científicas e o seu desenvolvimento. Nessa fase os homens dependiam de gurus, sacerdotes, clãs, família de sangue, nos quais eles se espelhavam e consequentemente eram guiados e obrigados a seguirem seus valores e preceitos morais, não existia a autoconsciência.
Agora todos nós estamos no período da alma da consciência, a tarefa que temos que desempenhar é desenvolver cada vez mais o livre pensar, sentir e querer e ser cada vez mais autoconsciente, a fim de contribuir para a evolução da humanidade. Como foi dito por Daniel Burkhard “Por sua vez, Rudolf Steiner, com sua capacidade clarividente, descreveu a identidade humana em seu constante processo de desenvolvimento com bastante clareza. Ele descreveu o próprio eu, que, como entidade espiritual passando por muitas encarnações, começa a despertar e a se dar conta de nossa condução interior na quinta época cultural, a nossa.” (em Nova Consciência  - pág.19).
Hoje, século XXI, qual o cenário que vemos: os gurus e sacerdotes não servem mais para nos conduzir, pois lhes falta credibilidade, porque muitas vezes suas ações não correspondem com suas palavras, a família, como nosso porto seguro está em crise, não preenchendo mais nossos valores, o mundo globalizado e integrado também não nos indica mais que pertencemos a uma raça ou nação, pois estamos todos interligados.
Assim, estamos sós, nos sentindo desamparados, porque antigamente havia algo que nos orientava, agora temos que olhar para o nosso interior, para o que somos  e quem somos, e assim desenvolvermos o pensar, valores, moral e ética.
A partir da nossa autoconsciência e liberdade temos que nos desenvolver para o bem e contribuir para a nossa evolução, bem como a evolução de todos.
Podemos começar com a observação do nosso pensar, de como tantas vezes a partir de uma inconsciência somos levados a pensar errado.
Como a internet, televisão, celulares, jogam informações sem controle, e a partir do desenvolvimento do pensar correto, moral e ético, permeados sempre pelo amor e altruísmo e pela auto observação, essas informações passam por nós, e temos condições de questioná-las e assim absorver o que for  bom, e descartarmos  o que é ruim, viver sem ilusões que nos conduzam a uma inconsciência e assim uma opinião errada.
Depois podemos observar o nosso sentir, temos compaixão pela dor do nosso próximo, ou simplesmente na inconsciência não sentimos nada, o sofrimento do outro não reverbera no nosso coração? Ainda somos conduzidos pela vaidade, compulsões, mentiras, amoralidades e instintos. Como bem diz Daniel Burkhard “Rudolf Steiner revela que a tarefa da época da alma da consciência é elevar  nosso lado instintivo para a clara consciência.” (em Nova Consciência  - pág.22).
Através dessa auto observação devemos desenvolver a Empatia em relação ao sofrimento, nos devemos sempre nos colocar no lugar de quem sofre, sem julgamentos ou cobranças.
E nossas ações são também permeadas pelo amor, ou são egoístas visando somente nosso bem estar, nosso querer está em consonância com o nosso pensar e sentir? Quantas vezes tivemos preguiça em pegar um livro de Rudolf Steiner e estudá-lo, de colocar nosso esforço a serviço de um auto desenvolvimento a fim de nos tornarmos mais humanos, para servir melhor a humanidade.
Muitas das nossas ações inconscientes são egoístas, meros atos sem sentido moral, somente satisfazendo nosso Ego, mas se tivermos atentos a nós mesmos, desenvolvendo a autoconsciência e colocando em prática nos nossos atos com amor, esses atos serão não só benéficos para nós, mas para todos os homens. Conforme Rudolf Steiner “ Um profundo respeito  pela individualidade do outro  e um verdadeiro interesse pelo outro. Essas duas qualidades podem ser treinadas e, se o esforço for realmente honesto, o amor espiritual não tardará a aparecer como graça divina...” (GA 186, Dornach, 6 de dez.1918).

Assim, nos dias de hoje urge o auto desenvolvimento, somente seremos seres melhores a partir desse desenvolvimento, o mundo parece vir ao nosso encontro de, como dito amplamente, vem para nós com inversão de valores morais e éticos, temos a ilusão de remarmos contra a maré, mas devemos sempre seguir em frente, mesmo quando pessoas que amamos não comunguem com o novo aprendizado, nesse momento devemos vivenciar a Antroposofia através da nossa coerência entre o pensar, sentir e agir, permeado de Amor e Liberdade.
Finalizo o tema proposto neste texto com um trecho do livro de Daniel Burkhard – Nova Consciência  - Altruísmo e Liberdade na pág. 14.
“Mas durante nossa travessia certamente também teremos momento de grande alegria, por exemplo estar no topo de uma montanha e encontrar outros seres humanos que fizeram o mesmo esforço que nós para chegar lá, talvez  com o objetivo de visualizar uma melhor paisagem a partir dali. Talvez olhemos juntos para trás no intuito de constatar quanto já caminhamos  e quanto já nos transformamos. E talvez juntos descubramos que a maior alegria que pode existir  para um ser humano é saber que se está sozinho e que se está no caminho certo rumo ao grande objetivo que é a conquista da dignidade de um ser humano livre.”



Rita Paula Wey Nunes da Costa

domingo, 8 de dezembro de 2019

Fase intuitiva



A cada setênio que vamos vivendo, vai crescendo a importância de cuidarmos do nosso desenvolvimento interior, lembrando-nos de Sermos além do Ter, para assim vivenciarmos, por exemplo, a fase mística e intuitiva do 9º setênio, marcado pelo período que vai dos 56 aos 63 anos.     
Os sentidos físicos, que atuam como as janelas para o mundo exterior, vão se recolhendo lentamente. Algumas capacidades vão se alterando: usar os óculos se torna mais necessário, a audição começa a se reduzir, o paladar se modifica. Sim, o declínio físico faz parte. A questão é como vamos passar por essa fase da vida: brigando com ela ou fazendo as pazes e contemplando novas habilidades que também nascem com a maturidade.
Cada setênio traz um convite para uma ressignificação e cada crise, uma oportunidade. Cabe a nós escolhermos como atravessaremos nossa jornada. Brigar e resistir é um caminho e contemplar as mudanças e fluir com elas também é.  
Pensando em uma jornada de desenvolvimento existencial, nesse setênio colhemos o que plantamos nos setênios anteriores. Grandes obras da humanidade foram criadas por pessoas acima dos 60 anos. Conforme vamos envelhecendo fisiologicamente, as forças criativas, imaginativas, intuitivas e espirituais vão se expandindo. Essas capacidades vão se ampliando conforme foram lapidadas durante a vida.
Pode ser também um momento para aprender algo novo: aprendizagem gera renovação!
É importante que se inicie, nos anos anteriores, a preparação para um novo ritmo, cuidando do próprio tempo interno, aprendendo a apreciar as pausas, o lazer, equilibrando o Ser e o Ter para que a chegada a essa fase possa ser natural e leve.
Cada setênio nos aproxima de perguntas que podem nos ajudar em nosso desenvolvimento. Compartilho algumas questões colocadas pela Dra. Gudrun Burkhard no livro “Tomar a vida nas próprias mãos”, referente a essa fase da biografia de cada pessoa:
“O que eu consegui realizar? Há ainda tarefas que eu gostaria de completar, ou há outras a realizar?
Como eu lido com os meus empecilhos físicos ou doenças (se é que tenho alguma)?
Existem relacionamentos com questões em aberto?
Como está a questão com a aposentadoria?
Tenho momentos de graça, sentimento de gratidão e alegria?
Sou capaz de perdoar?”

Andressa Miiashiro
Psicóloga, facilito jornadas de desenvolvimento com foco em inteligência emocional e relacional, por meio do Psicodrama, Comunicação Não Violenta e Antroposofia. www.lotustalentos.com.br

domingo, 1 de dezembro de 2019

Vamos continuar vivendo


O nono setênio, na biografia humana, se inicia com 56 anos e vai até os 63 anos.
Este setênio tem como palavra principal a fase mística.
Por que essa fase é chamada mística? Porque o homem ou mulher que está nessa fase se volta mais para seu interior, é um momento de solidão, onde a vida será repassada, é um bom momento para fazer uma retrospectiva de sua vida, ou aconselhamento biográfico, a fim de tomar contato com tudo que realizou e o que deixou de realizar, e assim poder se perdoar, e seguir em frente através do desenvolvimento de atividades guardadas como sonhos no fundo da alma.
A introspecção nesse setênio proporciona ao homem ou mulher viver o espiritual em si e irradiá-lo para todos com quem convive.
Os netos são os primeiros a vivenciarem essa fase com os avós, porque como muitos netos ainda estão no primeiro setênio, e sentem o espiritual em tudo, e os avós irradiam o espiritual de dentro para fora, eles tem uma afinidade maior, e como também os avós já desenvolveram mais paciência, tendo em vista o tempo de vida e experiências vividas,  e não tem mais a obrigação de criá-los, pois isso está ao encargo dos pais, fica mais fácil a interação entre eles, porque a criança sente o verdadeiro espiritual irradiado, como bem diz Gudrun Burkhard em seu livro: Tomar a vida nas próprias mãos, pág. 147 “Essa luz espiritual interior que surge é também amada pelos netos. A afinidade entre netos e avós é grande, pois as crianças pequenas tem a luz para fora, ou como uma aura. O espiritual as envolve, não estando ainda totalmente mergulhado no corpo . Entretanto, nos mais velhos a luz está dentro e irradia para fora.”
No meu texto sobre o oitavo setênio, o tema principal versava em ter metas e objetivos que estavam guardados no coração, agora neste nono setênio o tema continua.
Agora,  a partir desta introspecção que está acentuada o importante é continuar com atividades iniciadas no setênio anterior, ou novamente se perguntar: “O que eu quero ser quando eu envelhecer?”. Nunca é tarde para começar algo que ressoa no coração como impulso para exercer uma atividade, seja ela qual for. Isso mantém, apesar do declínio físico agora mais evidente, como dito por Gudrun Burkhard   “Fisicamente as forças se retiram dos órgãos, dos sentidos e do cérebro...”,  a se manter ativo, essas tarefas iniciadas a partir da vontade do coração obrigam o homem ou a mulher  a conviver com pessoas da sua geração, ou mais jovens, a pensar,  isso é um exercício físico para o cérebro, manter a mente ativa preservando sua capacidade cognitiva, o próprio estudo da Antroposofia,  contribui para o desenvolvimento de uma consciência ampliada, essas condições aqui colocadas  enriquecem a vida nesta fase e proporcionam vitalidade, pois  a própria Dra. Gudrun  quando estava no nono setênio iniciou cursos de formação em  biográficos na Europa, pois isso estava guardado em seu íntimo, e a partir da solidão e introspecção que revelam o que está guardado na alma como tarefa a ser desenvolvida. E assim ela pode colocar em prática essa formação quando  teve mais tempo para desenvolve-la e principalmente conduzi-la.
Outro aspecto importante a ser destacado é que, nesta fase o homem ou mulher se tornaram pessoas aconselhadoras, como já viveu grande parte da vida e já vivenciou muitas experiências, possuem grande bagagem de vida, encontram-se aptos a aconselhar os mais novos, que vem ao seu encontro com suas questões. Entretanto, as questões devem se formuladas pelos mais jovens, nesta fase a paciência já adquirida diz para esperar, e não se adiantar com as respostas.
A revista Cláudia publicou uma reportagem em 25 de Novembro de 2016, onde mulheres de 60 anos colocavam seus pensamentos para as mulheres de 30 anos, mas esses pensamentos podem ser aplicados para todos, sejam homens ou mulheres, e estão em comunhão com as características apresentadas neste nono setênio, por meio do estudo da Biografia Humana.

 “Tente ser positiva e olhar para o lado bom de cada experiência de vida.
 Viva cada dia de sua vida ao máximo, porque você nunca sabe o que te espera ao virar a esquina.
 Ame todas as fases da sua vida e não tema passar por nenhuma delas, porque todas são mágicas.
 A vida é muito curta para se preocupar com algo que vai acontecer no futuro. Viva o hoje.
Encontre um hobby ou um trabalho que faça você experimentar as diferentes sensações de cada fase de sua vida.
Seja você mesma. Envelheça com dignidade.
Foque no envelhecimento de uma forma positiva; não tente evitá-lo.
Aceite as mudanças em seu corpo e na sua mente enquanto você amadurece.
Seja sempre honesta com você mesma. A vida é um processo lento de aprendizagem, mas que vale a pena.
Preserve suas memórias, mas não seja demasiadamente dura consigo mesma.
Esqueça os estereótipos que a sociedade tem sobre o envelhecimento.
Não se preocupe com o envelhecimento. Preocupe-se com o tédio.
A idade é apenas um número, ela não define quem você é.
O Tempo vai passar, goste você disso ou não, portanto comece a viver!
Não deixe de inspirar-se.
Viva de uma maneira simples e segura. Exercite-se, cultive, leia e viaje.
Seja você mesma; brilhe. Mostre-se real, esteja consciente e viva em todos os momentos.
Não se torne obsessiva com as rugas. Quando elas começarem a aparecer em seu rosto, pense que elas são um mapa de sua vida.
Esteja no presente; não se preocupe com o envelhecimento. O melhor ainda está por vir.
Aprecie os pequenos prazeres da vida; não a complique ainda mais.
Respeite o seu parceiro e seus filhos da mesma forma que você quer que eles te amem e te respeitem.
Mostre empatia com você mesma e com aqueles que estão ao seu redor.
Tenha um círculo íntimo de amigos. Isso é fundamental!
Valorize sua família. Eles vão estar com você quando os outros se afastarem. Irão apoiá-la durante todo o percurso de sua vida.
Aprenda a rir de si mesma. Não seja tão séria!
Dedique algum tempo a si mesma todos os dias; ria e sorria o tempo todo.
Não se guie pelo medo.
Não pare de aprender e de exercitar a sua mente, o seu físico e o seu espírito.
Aceite os aspectos positivos do envelhecimento, como ter menos responsabilidades e mais liberdade.
Muitas batalhas são simplificadas com a idade.
Não deixe que ninguém lhe diga que você está velho demais para fazer alguma coisa! Ou muito jovem.
Não tenha medo. Quando você ficar velha, você vai se sentir bem. A vida e a natureza preparam você para cada fase de sua vida.”

Queridos leitores e leitoras, que estão no nono setênio ou estão a caminho dele, não há necessidade de se desesperar com a proximidade do envelhecimento, nos dias atuais, com a expectativa de vida cada vez maior, temos muito tempo para desempenhar nossas tarefas, que estão guardadas bem no fundo da alma e prontas para serem colocadas em prática.

Para contemplar principalmente os leitores, temos o exemplo de Jornalista Roberto Marinho, que fundou a Rede Globo de Televisão em 1965 quando já estava com 61 anos, realizou um sonho que estava em seu coração, apesar de também experimentar o declínio físico, a nova empresa deu a ele a vitalidade necessária para fundar e construir o que nos dias atuais se tornou a emissora de televisão de maior abrangência nacional.

Portanto, caros amigos, finalizo meu texto sobre o nono setênio, dizendo para todos que VAMOS CONTINUAR VIVENDO, porque cada fase da vida, já vivida, contribuiu para o que somos hoje, mas nunca é tarde demais para atuar no mundo, através das nossas capacidades adquiridas, nossos dons e com o melhor de nós mesmos.

Ilustro o texto com um verso:

Se eu me considerasse o que o mundo faz de mim,
Nada poderia fazer.
A destruição do globo terrestre não conseguiria, é claro evitar.
Se pensar, porém, no que cada um originalmente é,
Ou melhor, poderia vir a ser – independente da situação mundial –,
Isto é, um ser humano autônomo, responsável pelo mundo e para o mundo,
É óbvio que muito posso fazer.
Vaclav Hável

Rita Paula Wey Nunes da Costa

Tema de Reflexão do Mês

Escolhemos um tema como base de reflexão que será iluminado por profissionais de diversas áreas segundo seu olhar e suas vivências. Colaborações e comentários são bem vindos!

Iniciativas Antroposóficas na ZN

Escola Waldorf Franscisco de Assis (11) 22310152 (11) 22317276 www.facebook.com/EscolaWaldorfFransciscoDeAssis

Projeto Médico Pedagógico e Social Sol Violeta (PMPSSV)

Casa da Antroposofia ZN Rua Guajurus, 222 Jardim São Paulo (11) 35699600