No período dos 35 aos 42
anos vivemos o início da crise da autenticidade, fase em que nos reconectamos
com a nossa verdade para fazermos escolhas que realmente estejam alinhadas com
a nossa essência. Tempo para trilhar novos caminhos e abrir mão de outros.
No 7º setênio, marcado pelos
42 aos 49 anos, experimentamos o auge da crise. A autenticidade surge como um
processo de autoconhecimento que nos leva a olhar para dentro a procura de uma bússola
interna, que busca nos guiar por caminhos que estejam em sincronia com o que há
de genuíno em nós.
Podemos nos movimentar de
forma fluida vivendo uma integração interna com o externo, que abre espaço para
novas ações e conexões, mas é possível também resistirmos, agindo pelo medo do
desconhecido e nos agarrarmos ao que já não faz mais sentido.
Experiencia-se, aqui, uma
crise existencial, para que renasça novas formas, novas possibilidades, um novo
jeito de ser e de atuar na vida com mais propósito.
A conexão espiritual vai se
fazendo mais presente enquanto que o corpo físico vai demandando novas
necessidades. Importante acolher este corpo que também vai se transformando, se
desvitalizando, necessitando de um novo ritmo.
Ter uma vida ritmicamente equilibrada
traz mais força para viver. É de extrema importância se observar para encontrar
esse compasso interno, respeitando mais as pausas e o cuidado consigo, ouvindo realmente
o corpo que muitas vezes é negligenciado pelo ritmo ditado pelo externo.
Como diria Lenine:
Mesmo quando
tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Sim, a vida não para, mas a
vida é tão rara!!!
Podemos então, definir o que
faremos da nossa jornada deste setênio em diante. É possível continuarmos
ampliando a nossa consciência através do desenvolvimento do Ser ou continuarmos
nutrindo a energia do Ter, mantendo o ritmo dos anos anteriores, o que trará
prejuízos a saúde ou simplesmente acompanharmos o declínio físico.
Este setênio nos faz lembrar
que já estamos passando pelo meio da vida e, por isso, nos cabe contemplar como
queremos seguir.
Fecho com as palavras
tocantes de Lenine:
Será que é
tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo para perder
E quem quer saber
A vida é tão rara, tão rara
Será que temos esse tempo para perder
E quem quer saber
A vida é tão rara, tão rara
Andressa
Miiashiro
Psicóloga, facilito
jornadas de desenvolvimento com foco em inteligência emocional e
relacional, por meio do Psicodrama, Comunicação Não Violenta e
Antroposofia. www.lotustalentos.com.br
Belo texto! Bela reflexão.
ResponderExcluirLindo texto
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