Estamos no sexto setênio, marcado pelo período entre 35 e 42 anos.
O arquétipo deste setênio, é o cavaleiro que anda ao lado do seu cavalo, demonstrando mais equilíbrio entre a razão e emoção. A caminhada agora, permite olharmos para uma parte da história já vivida.
O arquétipo deste setênio, é o cavaleiro que anda ao lado do seu cavalo, demonstrando mais equilíbrio entre a razão e emoção. A caminhada agora, permite olharmos para uma parte da história já vivida.
Contemplamos o passado buscando
identificar aprendizados para o presente e futuro. Entramos em contato com a
nossa bagagem interna e com isto uma nova pergunta começa a emergir:
O que eu deixo e o que eu
levo para a minha jornada daqui para frente?
Pensando que a vida é uma
grande viagem e neste momento estamos como andarilhos. Este período nos convida
para um momento de parada para sentirmos o que queremos de agora em diante.
Este querer tem a ver com algo
muito profundo em nós. Sim, é a nossa essência pulsando, querendo buscar o que
realmente faz sentido, transcendendo os “têm que”, escolhas, papéis que foram
construídos, seguidos e mantidos durante a vida e que talvez não caibam mais.
Pois é, chegamos na crise da
autenticidade!
Se olharmos a crise como um
ponto de transição e desenvolvimento. Há aqui um grande desejo de liberdade,
autenticidade em relação a si mesmo e com as próprias escolhas.
Cresce uma necessidade em
viver de forma coerente com o que se acredita internamente. Questões
existenciais começam a ficar mais intensas, pois após passarmos por algumas
fases com mais foco no externo e no Ter, nosso Ser pede por mais espaço dentro
de nós, para nos guiar até o nosso propósito.
Por volta dos 37 anos, a
nossa missão de vida vai ganhando ainda mais clareza e potência. É comum neste
período rupturas, seja na esfera pessoal e profissional, pois pode ser que o que
fez sentido até o momento, não faça mais. Por outro lado, devido a um caminho
já construído, a resistência a novos desafios pode surgir.
Poderemos então fluir ou
resistir, mas certamente neste setênio seremos levados a olhar e a ouvir o que
está dentro. Certos incômodos podem surgir, já que este mergulho interno exige
coragem, ou seja, agir com o coração para seguir uma nova trilha interna e/ou
externa, norteada por novos valores.
E quando
Jung diz:
“Só aquilo
que somos realmente tem o poder de curar-nos.”
Fica forte para mim o quanto
o autoconhecimento vai se tornando cada vez mais necessário para vivermos em
conexão com quem genuinamente somos.
Andressa Miiashiro
Psicóloga e psicodramatista.
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