Os atos de amor que nós
praticamos devem estar, intrinsicamente ligados, ao Impulso do Cristo.
Mas o que significa este
impulso quando a humanidade estava em perigo em relação à sua evolução, pois
havia se voltado para as forças egoístas Luciféricas, o próprio Cristo, Ser
Divino vem a Terra e realiza o grande ato de Amor físico – espiritual puro e
sincero voluntariamente, o Mistério do Gólgota, ou melhor, sua condenação à
morte por cruz injustamente.
Este ato de Amor que fluiu
do Cristo permitiu novamente que a humanidade pudesse voltar ao caudal da
evolução, mas para isso ela também tem que praticar atos voluntários, a partir
deste Impulso do Cristo, realizar atos de Amor em plena liberdade sem exigir
compensação.
Estes atos de Amor quando
praticados por nós seres humanos, a partir deste Impulso do Cristo, geram no
Mundo forças criadoras, germinativas que ficam no devir Cósmico Espiritual.
Assim, tais atos não podem
ser levados por nós entre a morte e o novo nascimento para compensação em uma
nova existência, a partir desta sabedoria, que está inconsciente na mente e no
coração dos homens, fundamenta a falta
de atos de amor no mundo.
O Mundo hoje é carecedor de
Atos de Amor, pois todos nós queremos praticar tais atos, mas também queremos a
sua contrapartida, isto é, nós somos ainda, passados mais de 2000 anos do
Grande Ato de Amor do Cristo, egoístas.
Mas como podemos identificar
estes atos de Amor a partir do Impulso do Cristo?
Uma pessoa que nada sabe
sobre os Evangelhos, nem tampouco sobre o Mistério do Gólgota ou Cristo, mas
que tem plena consciência que quando pratica um ato em liberdade, seja em que
âmbito da vida for, e não esperar a devida compensação, sem vislumbrar
vantagens no seu futuro, esta pessoa pode ser chamada de verdadeiro Cristão,
pois praticou o ato em consonância com o Impulso Crístico, um ato de Amor.
Não podemos praticar atos a
partir de um peso, uma obrigação ou compensação, mesmo em nosso trabalho
cotidiano, trabalhamos para receber um salário, ou podemos empregar o Impulso
do Cristo nos nossos afazeres profissionais e domésticos,
e realizá-los a partir do amor que empregarmos e sermos verdadeiramente Livres.
Como disse Rudolf Steiner em
seu livro A Filosofia da Liberdade, “Viver em amor com as próprias ações e deixar
viver em plena compreensão da vontade alheia é a máxima dos homens livres.” E também na GA 143; O amor e seu
significado no mundo, “Cristo, que surgiu dos mundos espirituais,
uniu sabedoria ao amor; ele superará o egoísmo, pois esta é a sua meta. Mas o
amor deve ser oferecido independentemente, livremente, de ser para ser:”
Assim, devemos nesta época
da alma da consciência, praticar cada vez mais atos a partir deste Impulso de
Amor, isso é uma meta de desenvolvimento, para que alcancemos a que somos
destinados a ser: Espíritos da Liberdade e do Amor, e faremos parte da 10ª
Hierarquia Celeste.
Por fim, o Apóstolo Paulo
deixou em sua Primeira Carta aos Coríntios, no capítulo 13, uma verdadeira
oração para dizer o que é esse Amor que fluiu a partir do Cristo e finaliza com
o seguinte verso: “Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor.
Porém, a maior delas é o Amor.”
Para ilustrar o tema, um
verso:
SERENIDADE
Estar firme
Quando tudo mais balança
Ser bom, ser puro
Como a pureza da criança.
Nos novos tempos
De tantas crises e
inseguranças,
Manter a imagem do homem
Viva, limpa, imaculada,
Semelhante ao Pai Criador.
Lutemos com o impulso do
Amor,
O mundo está precisando de
nós.
Jovina Rulli Bovino
Rita Paula Wey Nunes da Costa
Doar sem nada em troca, é um ato de amor. Não espere nem um obrigado, pois se esperar o agradecimento , não é doar.
ResponderExcluir