quinta-feira, 31 de maio de 2018

Somos todos um

"Levar o amor a sério sustentá-lo e aprender a amar como tarefa, isto é o que as pessoas precisam"
Rainer Maria Rilke

​            Dei-me conta que bem hoje, é dia de Pentecostes e meus pensamentos se demoraram nisso! Talvez pudesse significar algo, para mim e para o tema consciência. Como é valoroso quando as coisas chegam por si, com calma!
Estamos vivendo um momento que a própria Terra exaure-se em esgotamento. No entanto, não muremos nosso olhar em reconhecer sua resplandecente beleza, inerente a sua própria natureza. A Terra dialoga vigorosamente com a consciência do homem, que ainda adentra em tantas guerras e mentiras. Este clamor trata-se da forma de nosso subsistir. Estamos a viver e a morrer em tantas faixas de Gaza, sucumbindo, assim como a própria natureza, pois somos faces do mesmo mundo.
O clamor se estende a tudo, como construímos relações sociais, individual, ou de grupo, onde tudo se mostra, de como nos nutrimos em tantos âmbitos, principalmente as crianças cada dia mais precoces e como lidamos com o conhecimento.
Rudolf Steiner, filósofo e fundador da antroposofia, com seu olhar humanizado, aponta o desafio da ciência, arte e religião em se reconciliarem.
A forma que caminhamos no nosso desenvolvimento ceifou o próprio conhecimento, este que deveria ser vitalizador como à água, hoje está envolto
 a esterilidade, que reflete seu pensar morto e intelectualizado, causando doenças, fragilidades e segregações. .
Somos protagonistas da história de nossa biografia. Ter esta consciência é avassalador e também bonito, e nos remete a origem de tudo. Há um poema de Cecília Meireles que no traz belamente esta compreensão e nos serve como meditação:

Cânticos

“Não digas. Este que me deu corpo é meu Pai.
Esta que me deu corpo é minha Mãe.
Muito mais teu Pai e tua Mãe são os que te fizeram
Em espírito.
E esses foram sem número.
Sem nome.
De todos os tempos.
Deixaram o rastro pelos caminhos de hoje.
Todos os que já viveram.
E andam fazendo-te dia a dia
Os de hoje, os de amanhã.
E os homens, e as coisas todas silenciosas.
A tua extensão prolonga se em todos os sentidos.
O teu mundo não tem pólos
E tu és o próprio mundo”

A poesia nos traduz, tudo é uma grande teia que flui, no fluxo da existência, de lei única, espiritual, traduzida em nosso corpo e de que somos todos 1, o maior dos números. Guardemos a imagem poética, num relicário!
Muitas vezes precisamos recorrer a elas.
Outra imagem guardada, foi uma palestra do físico Arthur Zajonc, logo no início me chamou a atenção o trecho de uma carta de Rainer Maria Rilke, cuja frase escolhi também para abertura, que se fala em "levar o amor a sério". Zajonc fazia uma analogia com a visão de Goethe: “Em toda a parte nós só aprendemos de quem amamos”. A palestra refere-se a relação da cognição e afeição, do amor e o conhecimento, que nós seres humanos, ficamos entregues, abertos, receptivos e só aprendemos com aqueles que amamos, de que isto chega com amor na alma e no cognitivo quando somos guiados por tamanha amorosidade. Isso me fez compreender por quais caminhos perpassam o conhecimento, e de que o amor verdadeiro realmente pode curar e modificar o outro. Isto também era dito ali, na afeição verdadeira, somos capazes de descortinar e fazer com que o outro veja o mundo de outra forma.
Creio profundamente na força do amor, que a paz é possível entre os homens, acredito no poder espiritual do homem, que somos capazes com esta força de abraçar a Terra, como um fogo que arde, como a sarça que queima e não se consome, como traz as escrituras sagradas. Pensar assim, às vezes parece inatingível, mas também nos preenche de força para seguir muitas vezes na dor, força para darmos contribuições, sejamos quem for, homens, mulheres, terapeutas, pais, irmãos.
Assim vai consolidando-se uma nova ética, que se espelha, com a força e o colorido de cada individualidade e vamos compondo uma ciranda coletiva, onde se pode chegar à consciência e liberdade. Engatinhamos, neste aprendizado de (SERMOS HUMANOS).
A consciência goteja aos poucos desde nosso nascimento e vai marcando em especial, fases de nossas vidas. Falar da voz da consciência em nós, é falar da voz do coração, é o sentir, agir, o pensar do coração, falta demasiado tempo para tudo isso, mas podemos com humildade caminhar para este encontro em que se perceba que algo novo entrou em nós, e nos apossamos disso com propriedade.
O que importa, é que temos a tarefa, que será fruto de um grandioso esforço individual. Estar desperto para este esforço é o que importa agora, para que se torne também um vigor coletivo de novas atitudes, coragem e confiança.
Quem saberá ao certo explicar o que é este poder do espírito a penetrar em nós? Este banhar-se pela consciência neste fogo divino de Deus?


Ângela Oliveira

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Consciência a serviço da liberdade!

Ter consciência é estar com a janela da sua alma acordada para o mundo. Consciência é uma qualidade psíquica, como parte da psique humana. Podemos dizer ser, também, um atributo da mente, do espírito ou do pensamento humano. É o estado de estar ciente. 
Uma ação consciente resulta de uma escolha raciocinada para a qual, o nosso espírito, está presente.
A consciência humana encontra-se em constante evolução e, para o homem, essa jornada é árdua, sem caminho pré-determinado.
Na trilha evolutiva, todos nós nos deparamos com obstáculos dos mais variados, como mar revolto, grandes tempestades, com céu turbulento e florestas tão densas, que se torna impossível achar uma direção a seguir. Em cada uma dessas paisagens, nos deparamos com seres que tentam nos desviar da rota, fazendo de tudo para que não encontremos a terra prometida. É como se, de alguma forma, nos tirassem do caminho que nos leva à evolução da nossa consciência humana, nos distraindo com tantas tormentas. Esses percalços não se apresentam com clareza, muitas vezes estão camuflados, mas podemos sentir muito bem as consequências de sua atuação. Algumas de suas consequências se apresentam por disputas, luta pelo poder, ganância, traição, ira, egoísmo, chantagem, competição desleal, inveja, mentira, etc.

Ao mesmo tempo, durante a nossa travessia, também temos momentos de plenitude, satisfação e alegria, como por exemplo, depois da escalada, chegar ao topo de uma montanha imponente, de altitude superior a uma colina, de imensa inclinação e sobreposição de relevos e encontrarmos outras pessoas que, assim como nós, se esforçaram para chegar lá. Nesse momento, olhamos todos para trás e tomamos consciência do quanto caminhamos e nos transformamos. Certamente, estamos diferentes e mais conscientes do nosso potencial e poder pessoal.

A jornada da consciência requer desviarmos de barulhos internos, como nossos medos, inseguranças, incertezas e de outras verdades construídas pelo nosso Ego. Dessa forma, deixamos pelo caminho, tudo aquilo que é “excesso de bagagem”, que nos impede de trilhar rumo ao sucesso, como por exemplo, o topo daquela montanha que acabamos de visitar.

Estar consciente é ser livre! É estar atento às armadilhas que a vida nos apresenta e desviar-se delas. É fazer escolhas com propriedade e segurança. Com a nossa consciência, conquistamos o conceito de liberdade como um bem que não nos deve ser tirado mais. Por sua vez, a liberdade somente será alcançada quando conseguirmos controlar nossas cobiças, vaidades, paixões, e decidirmos a partir do nosso eu, e não mais do nosso Ego. No entanto, para que isso aconteça, precisamos lidar com o egoísmo exacerbado e o isolamento social que nos invadem.

Um bom exercício para o ampliar da consciência é refletirmos acerca de questões sobre o nosso papel no mundo e o impacto de nossas escolhas e ações no outro.
Dentro da abordagem antroposófica, por exemplo, o trabalho biográfico, quando ocorre em grupo, os participantes vivenciam a biografia dos outros e se deixam inspirar, a fim de se conscientizarem de sua própria história. Cada participante doa a própria história ao grupo, e o resultado é uma profunda admiração mútua. Esse é o verdadeiro despertar da consciência, momento em que todos crescem. Nos trabalhos biográficos em grupo, existe uma grande oportunidade de aprimorar a consciência para muitas pessoas, pois encontramos o interesse genuíno e o profundo respeito pela individualidade do outro.

Quando ampliamos a nossa consciência, nos deparamos com a nossa verdade e o que realmente importa. Não caímos mais na armadilha da sedução de correr, desde que acordamos até ao final do dia, com o intuito de ganhar dinheiro para poder comprar coisas de que não necessitamos. Os nossos valores vão se transformando e, à medida que se transformam, o nosso eu renasce mais consciente e com novas energias, mais livre e presente.

Outro exercício que pode contribuir para o despertar da nossa consciência, é a retrospectiva diária, o qual propõe que você, ao final do dia, antes de se deitar, visualize em formato de cenas desde o momento em que está, provavelmente sentado na sua cama, preparando-se para dormir, até o seu despertar. Isso mesmo, de trás para frente! Uma retrospectiva, visualizando cada cena do seu dia que está finalizando. Ao término, você pode registrar em um diário o que foi essencial e o que foi acessório, ou seja, tudo que poderia ter sido evitado ou feito diferente. Esse exercício, também, é um bom fortalecedor para a memória.

Estar consciente nos leva a uma postura diferente na vida. Esteja atento e conquiste a sua liberdade, a cada momento.


Daniela Curioni 

quinta-feira, 17 de maio de 2018



As forças da vitalidade

A nossa fonte de vida é o nosso corpo vital ou corpo etérico, ele vive na repetição e no ritmo.
A vitalidade se expressa através do tempo, na alimentação regular, na respiração, enfim na repetição do igual.
O corpo humano é fisico-etérico, este é uma unidade composta pela corporalidade do universo e a corporalidade do homem, os dois se ligam desde o nascimento até a morte, onde então se separam.

Os processo fisiológicos e os processos dos nossos órgãos físicos assim como seu funcionamento, estão relacionados com este corpo vital, que se une a órgãos impares como  o fígado, sendo considerado o órgão da vida por sua capacidade regenerativa, esta propriedade se aproxima ao mundo vegetal. Em alemão, a palavra que designa o figado é "die leber", que vem de leben, que literalmente significa "o que faz viver", o mesmo ocorre com a palavra liver, em inglês, saída do "to live". Isto prova que em tempos antigos, os homens sentiam, ainda de modo instintivo, as relações entre este órgão e a vida.

O corpo etérico está determinado pela riqueza de ideias. É através do dinamismo, da vivacidade e do entusiasmo dentro de nós que somos capazes de realizar nosso propósito de vida na terra.Todo nosso comportamento se expressa diretamente na nossa vitalidade, pela crítica positiva, através do bom humor, onde a genialidade está em conservar o espírito de criança até a velhice, nunca perdendo o entusiasmo  e a conexão vinculada ao nosso pensar, sentir e querer.

Essa vitalidade plena está totalmente relacionada com a nossa saúde, basta comparar um recém nascido a um idoso para compreender que no recém nascido a vitalidade está em seu ponto máximo,  corpo é mole, elástico, plasmável, a consciência e o intelecto e todas a as atividades psíquicas ainda não estão desenvolvidas e a criança vive entregue a suas funções vitais e vegetativas, por assim dizer. No idoso, o corpo ressecado, desvitalizado e as funções biológicas são reduzidas e sujeitas a estados patológicos; em contrapartida, as faculdades mentais, a consciência e o autodomínio estão plenamente desenvolvidos, atingindo um ponto culminante na serenidade e na sabedoria contemplativa da velhice. 

Assim, nosso corpo etérico, ou de vida com as suas forças etéricas, de vitalidade guardam em si uma imensa sabedoria, que ainda está muito distante da compreensão total dos homens. Ironicamente, os homens tem, dentro de si próprios, essa mesma sabedoria, insconsciente, configurando seus órgãos. E um órgão cognitivo, um órgão de memória, órgão dos padrões comportamentais, um órgão de aprendizado, relacionados aos nossos hábitos mais profundos. Este corpo é a mente, constituído de ideias, portador de vida e de luz!

Cuidemos com muito amor da nossa vitalidade como Steiner sugeriu cultivando constantemente as artes, a beleza e a veneração, atentos a nossa qualidade de um pensar vivo, poético, mítico, belo e profundo, superando essa enxurrada de informações desconexas e inúteis onde as ideias precisam ser medidas nos sentimentos verdadeiramente humanos de amor, liberdade e sabedoria.


Ana Paula

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Tempo de reconectar

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Escrever sobre vitalidade me entusiasma bastante!
Esse tema me é muito caro, principalmente neste último ano onde redescobri a vitalidade que habita em mim.
Segundo o Houaiss vitalidade é a qualidade do que é vivo ou vital. A capacidade de viver, de se desenvolver; força vital, vigor, princípio de vida.

Penso que cada um deve se sentir tocado e ir em direção a realização de seu desejo para que dessa maneira siga sentindo a vitalidade pulsar dentro de si. Comigo aconteceu em julho de 2017, de repente veio uma vontade, ou talvez tenha sido uma intuição que naquele momento eu necessitava estar em contato com a natureza e eu tinha uma curiosidade em conhecer cavernas. Peguei minha família e passamos alguns dias no PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira) onde abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e mais de 300 cavernas. Lá visitamos muitas cavernas e foi incrível entrar dentro de uma pequena fenda e de repente lá dentro o buraquinho torna-se um salão. A sensação de estar literalmente dentro da terra foi de uma conexão muito forte com a natureza. Metaforicamente a experiência de entrar dentro da terra é a de entrar no útero da grande mãe, senti um verdadeiro renascimento. A partir dessa experiência de reconexão com os elementos da natureza também me reconectei com elementos esquecidos de minha natureza. Percebi que tudo dependia de mim, as mudanças que eu precisava fazer em minha vida e que necessitava colocar em prática por eu mesma. A partir dessa interiorização ecopsicológica percebi que para conduzir as ações que eu desejava era preciso equilibrar minha vitalidade, que é a nossa fonte de poder interior. E como fazer isso? São pequenas ações que geram grandes mudanças: escolhendo a comida e a bebida que eu vou me alimentar tanto fisicamente quanto animicamente, escolhendo os meus pensamentos, as minhas palavras e assim por diante... E assim nos damos conta que estamos vivos, que é urgente viver o aqui e o agora da melhor maneira possível, fazendo boas escolhas pois esse momento não volta e nem podemos modificá-lo.
Tudo está em nossas mãos assim como o poder de modificar a nós mesmos. Ás vezes não é fácil, e talvez seja necessário perceber o momento que necessitamos de ajuda para conversar com um terapeuta, um médico ou alguém em quem nós confiamos para acertarmos nossa direção, nosso foco e a partir disso encaminhar aquilo que desejamos, pois quando nos sentimos desvitalizados, uma sensação de energia baixa, parece que não vamos aguentar a lida diária; essa sensação é muito negativa, pois muitas vezes temos nosso trabalho, nossa família para cuidar... nossa casa.
Então como fazer para essa vitalidade não baixar?
Algumas dicas para conectarmos conosco, com aquela fonte de poder interior e assim continuar ou dar início com motivação para alcançar um objetivo:
-Ir à Natureza com a intenção de se conectar com essa fonte de vida. Floresta é vitalidade;
- Nutrir a mente com livros que nos potencializam com mensagens positiva;
- Meditação guiada (aplicativo calm)
Gostaria de encerrar com uma citação
“...quando se perde a conexão com a dimensão selvagem, exuberante, vital do planeta...
... não sabemos mais como entrar em contato com a nossa identidade mais autêntica e profunda.” Marcella Danon
Se faz necessário nos animarmos constantemente para que a vitalidade não baixe para que de posse dela, podermos ampliá-la e reverberá-la ao nosso redor.

Flavia N. De Domenico

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Os cuidados com o fígado e a Vitalidade
Na visão Antroposófica, a Organização Vital,uma das quatro organizações do ser humano, têm correspondência com o elemento água e com o fígado.
A Organização Vital é responsável pelo crescimento, reprodução celular, pelo anabolismo e pela regeneração, ou seja pela vitalidade. É ela que constrói nosso corpo e o mantém.
Como saber se temos vitalidade? Podemos observar alguns sinais físicos e psíquicos que podem indicar a presença ou ausência da vitalidade:
VITALIDADE PRESENTE
VITALIDADE AUSENTE
Disposição física
Indisposição,fadiga,cansaço
Sono com qualidade
Insônia
Boa hidratação
Edemas,atrofias
Ausência de dores
Dores,tensão muscular,dificuldade de relaxar
Boa memória
Memória alterada
Boa concentração
Pouca concentração
Sentir-se bem consigo mesmo
Insatisfação
Bom humor
Mau humor
Paciência
Impaciência
Percepção correta do passar do tempo
Sensação de que o “tempo voa”

O fígado é o órgão da Organização Vital,ele tem inúmeras funções,mas, de modo geral,é responsável pela metabolização de substâncias digeridas, armazenamento de nutrientes que são fontes de energia e produção de proteínas e vitaminas essenciais para a saúde.
Para a Medicina Antroposófica, “A atuação fisiológica do fígado, deve, no corpo, promover a individualização das substâncias e do metabolismo energético. Na alma, sua atividade se traduz em vontade, força nas decisões e na atuação.”(GARDIN,2015).
Se cuidarmos adequadamente do fígado, estaremos mantendo a nossa vitalidade. Seguem alguns cuidados com o nosso órgão da vida, propostos por LIMA,2003:
Alimentação
-obedecer horários regulares para se alimentar,facilitando a digestão
-das 3:00 ás 15:00 o fígado digere melhor proteínas, gorduras e alimentos crus
-das 15:00 às 3:00 digere melhor carboidratos e alimentos cozidos
-frutas e cereais podem ser ingeridos a qualquer hora do dia
- uso de alimentos amargos
-variedade na alimentação
Descanso
Uma vez que a vida diurna produz o desgaste da vitalidade, seria importante alguns momentos de relaxamento e descanso, para diminuir a sobrecarga do fígado.
Compressa no Fígado
Podemos também ajudar o funcionamento do fígado aplicando compressas quentes com chá de camomila ou de mil-folhas. Esta compressa é indicada quando há desvitalização do fígado,devido a uso prolongado de medicamentos, situações de depressão, medo da vida, indecisão, ou simplesmente para  ajudar a digestão.
O material necessário é:
-pano de algodão de aproximadamente 40x40cm
-pano de prato
-manta de lã ou de tecido quente com largura suficiente para cobrir o pano de algodão, e com comprimento suficiente para dar a volta no abdome
-bacia
-bolsa de água quente
-toalha
-chá de camomila ou de mil-folhas já preparado(Cobrir uma colher de sopa da planta com meio litro de água fervente e abafar por 3 a 5 minutos)
O procedimento:
A pessoa que receberá a compressa,deverá estar deitada com roupas confortáveis e já deve ter ido ao banheiro.
Dobrar o pano de algodão e colocá-lo dentro do pano de prato.Colocar os panos dentro da bacia de modo que as pontas do pano de prato fiquem fora da bacia. Despejar o chá bem quente sobre os panos e em seguida torcer o pano pelas pontas.Torcendo bem, o calor da compressa será mantido por mais tempo.
Colocar o pano de algodão sobre a região do fígado, com cuidado para evitar queimadura. Em seguida cobrir com o pano de lã envolvendo todo o abdome. Colocar a bolsa de água quente sobre o pano de lã. Cobrir a pessoa com a toalha ou lençol.
A compressa deve ser mantida por 20 minutos. Após esse período, retira-se a bolsa de água quente e o tecido úmido e então a pessoa deve repousar também por no mínimo 20 minutos.
A aplicação deverá ser feita após o almoço.
Valéria Tiveron

Tema de Reflexão do Mês

Escolhemos um tema como base de reflexão que será iluminado por profissionais de diversas áreas segundo seu olhar e suas vivências. Colaborações e comentários são bem vindos!

Iniciativas Antroposóficas na ZN

Escola Waldorf Franscisco de Assis (11) 22310152 (11) 22317276 www.facebook.com/EscolaWaldorfFransciscoDeAssis

Projeto Médico Pedagógico e Social Sol Violeta (PMPSSV)

Casa da Antroposofia ZN Rua Guajurus, 222 Jardim São Paulo (11) 35699600