Desejamos que o mundo esteja melhor, que a política seja mais ética,
mais razoável, que a economia seja mais solidária, que os direitos humanos sejam
respeitados, que o clima se equilibre, que as pessoas se relacionem em paz, e
enfim que a evolução aconteça. E nem sempre reconhecemos nosso papel nesse
feito.
E para a evolução humana é necessária que cada individualidade se
responsabilize pelo processo. E podemos fazer isso de diversas maneiras, e cada
vez precisamos mais.
Afinal, se é sabido que aquilo que fazemos repercute sobre o todo em que
atuamos, a importância do desenvolvimento pessoal é parte fundamental do
desenvolvimento da humanidade. Vivemos em teia. E podemos escolher com
qual substância teceremos os fios dessa teia.
Depende de cada um de nós: o que oferecemos e do que
desfrutaremos.
Apoiada na imagem dos três reis magos, reflito sobre o desejo da mudança
e o compromisso com o auto desenvolvimento.
Esses três seres que caminharam guiados por uma estrela, amparados pelos
seus conhecimentos astronômicos e astrológicos, e também pela convicção da
orientação espiritual para reverenciar o nascimento de uma nova era, ilustram
o vínculo entre o dentro e o fora, e também entre o Um e o Todo.
Assim, no mundo cristão, essa época que traz a promessa de uma nova era,
potencializa cada um de nós, e, ao mesmo tempo estimula o processo
coletivo.
Faz desse episódio um marco a ser respeitado não só pelo que desperta
individualmente, mas porque nos coloca, enquanto comunidade, numa
vibração muito semelhante. Cada individualidade ecoando para o coletivo que
reflete cada individualidade vibrando a expectativa de transpor uma
etapa. Interligados. (queria escrever essa frase em círculo)
E, se a nova etapa traz uma promessa de mudança para o
coletivo, algo novo será acrescentado, também, no pessoal, como parte do
processo de desenvolvimento: seja através de uma provocação para superarmos
algo, enfatizarmos outras coisas, duvidarmos do que já sabemos e mantermos o
que precisamos, além de transformar o que está desconfortável, entre outras
possibilidades mais.
E, por essas e outras, por vezes, ansiaremos pela mudança, por
outras, buscaremos evitá-la.
O que nos impulsiona ? O que nos detém?
O desejo e o medo do desconhecido se agitam em nosso interior e fazer as
pazes com eles é que nos permitirá iniciar uma jornada mais centrada.
Antes de nos confrontarmos com a força solar
que impulsiona esse desenvolvimento interior, podemos nos
deparar com desafios e, como Herodes, querer impedir a mudança ou,
como os três reis, cooperar com ela.
Herodes refuta a mudança porque se sente ameaçado por ela, já os
reis reconhecem a importância dessa mudança e a reverenciam, e oferecem seus
talentos para fortalecer o impulso. Assim eles participam da mudança, não são
meros observadores, eles se preparam para a nova fase. Eles se ajoelham, se
submetem às exigências dessa nova etapa, porque reconhecem que isso ampliará também
sua sabedoria.
Mas a mudança está na criança que acaba de nascer. Ela, gradativamente,
colocará em suas atitudes e em suas palavras, a mudança que deseja para todos.
Qual modalidade você tem acionado, com mais frequência, no novo tempo
que começou ?
Olivia R S Gonzalez
Aconselhadora biográfica, terapeuta corporal e floral.
* Gilberto Gil/Nova Era
Imagem de Pablo
Elices por Pixabay
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