Agora,
mais do que nunca, ouço muitas pessoas perguntando: quais são os sintomas da
ansiedade?
É
uma boa pergunta e você vai achar uma infinidade de materiais a respeito. Meu
convite aqui é que você venha para o presente!
Se
está aqui, talvez esteja se sentindo ansioso. Então procure lembrar como estava
em seu estado de mais tranquilidade. Como estava seu sono e como está agora?
Sua alimentação? Concentração? Humor? Respiração?
Não
há sentimento bom ou ruim. Ansiedade, medo e tristeza fazem parte da vida, a
questão é quando eles começam ganhar um tamanho maior do que deveriam,
impactando negativamente no dia a dia.
A
ansiedade em excesso nos tira do aqui e agora, como se a mente fosse levada por
um redemoinho de pré-ocupações relacionadas ao futuro. A atenção plena, por sua
vez, ajuda a nos trazer para o presente.
Como
assim? É mais simples do que você imagina, e talvez, por ser tão simples, tenhamos
perdido um pouco essa habilidade. A atenção plena nos convida a focar no que
estamos fazendo! “Quando você beber, apenas beba; quando caminhar apenas
caminhe”. Ditado zen.
Quando
nos concentramos de verdade em uma tarefa simples, como respirar, lavar a
louça, fazer exercício, envolvendo-nos com aquela atividade com o corpo e com a
mente presentes, temos a chance de experimentar mais calma.
Compartilho
um breve exercício. Por exemplo, ao beber um copo d’água, perceba antes a
textura, o formato, o tamanho, a cor do copo — atente-se aos detalhes. Quando a
água tocar seus lábios, sinta a temperatura, preste atenção a cada gole. E, do
início ao fim, coloque sua intenção no que está fazendo.
Podemos
exercitar a atenção plena também com o que acontece em nosso mundo interno,
reconhecendo os próprios sentimentos, sem minimizá-los ou aumentá-los criando
um enredo acerca deles que vai alimentando mais e mais pensamentos, colocando assim
mais peso sobre aquilo que já está difícil. É um exercício de reconhecimento e
acolhimento, com a intenção de ver as coisas tais como são, nem mais e nem
menos.
Cuidar
do que está dentro de si facilita lidar com o que está fora e responder melhor
às dificuldades da vida. Manter-se em estado de presença, respirar, observar-se
sem julgamento pode trazer mais bem-estar emocional.
“Quando
a mente está agitada, o mundo também está.
Quando
a mente está em paz, o mundo também está.
Conhecer
a nossa mente é tão importante quanto tentar mudar o mundo.”
Haemin
Sunim
Andressa
Miiashiro. Psicoterapeuta, orientadora de carreira e facilitadora de grupos.
www.lotustalentos.com.br
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