Entre dois adventos
A minha proposta será fazer um passeio
entre dezembro de 2017 ao mesmo período de 2016, ou seja , entre dois
adventos, visitando alguns eventos antroposóficos , de forma
retrospectiva, de frente para trás, usando o recurso imagético e o
das sensações.
No ultimo dia 25 de novembro, assisti
à palestra: “Biografia como um caminho de auto desenvolvimento”, com o Dr
Ronaldo Perlatto, no Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP), iniciativa e
apoio do Grupo de Antroposofia da Zona Norte, a sensação que vivenciei foi a de
estar sendo conduzida em um vasto mar, profundo, de rara beleza, de águas
calmas e cristalinas.

Nos primeiro dias de outubro vivi uma
experiência muito intensa e transformadora, o teatro do 8ºW da Escola Waldorf
Francisco de Assis (EWFA), da qual a minha única filha faz parte.
No mês de primavera, a minha querida
amiga, Cristina Melchert, apresentou a palestra: ”Afinal, o que é
Antroposofia?”, minha sensação foi de uma Luz intensa, de muito estudo,
de amor e de que o caminho se faz caminhando.
Em junho, Elizabeth Cerri, a fundadora
da EWFA, ao palestrar sobre “Como transformar conversas difíceis em conversas
produtivas” o sentimento que tive foi o de Respeito, por mim e pelo meu
próximo.
Em maio, Sandra Stirbulov, trouxe “A
arte de educar em família” , a sensação foi a de que todo momento, estamos, ora
pintando, ora tecendo, a tela da nossa vida e com interferência e
responsabilidade na tela daqueles que estão com o seu destino
entrelaçados ao nosso.
A primeira palestra do ano foi
apresentada por uma dupla incrível, de muita sabedoria e sensibilidade, com o
tema “ Da Infância à Velhice”, a sensação foi a de um passeio sobre a nossa
existência aqui na terra e suas inúmeras possibilidades.
Apesar do texto já extenso, não posso
deixar de relatar a lembrança que tenho de dezembro de 2016. Concluí a Formação
de três longos e especiais anos, em Massagem Rítmica, na Clínica Tobias.
A sensação/ sentimento que tive foi o de me sentir novamente no caminho certo,
nos trilhos, para cumprir a minha missão nesta existência, que é o de
contribuir na Arte de Curar, pois sou enfermeira há 37 anos.
Se eu não puder
tirar a dor do outro, que eu possa minimamente trazer alívio, conforto, calor e
Amor.
Soraya
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